
Você sabia que nem todos os pólipos intestinais são iguais?
Descubra quando a remoção é essencial para proteger sua saúde!
Os pólipos intestinais são pequenos crescimentos de tecido que se formam na parede interna do intestino. Embora a maioria seja benigna e não cause problemas, alguns podem crescer e, com o tempo, se transformar em câncer.
Por isso, é essencial detectá-los precocemente para prevenir complicações mais graves, assim como avaliar quando é necessário removê-los para proteger a sua saúde.
O que são pólipos intestinais e como se formam?
Os pólipos intestinais surgem quando há um crescimento anormal das células da mucosa do intestino. Esse crescimento pode ocorrer devido a fatores hereditários ou mudanças naturais nas células. Alguns pólipos podem ser assintomáticos, o que significa que não causam sintomas evidentes, mas em alguns casos, podem causar:
- Sangue nas fezes;
- Dor abdominal;
- Alterações nos hábitos intestinais;
- Náusea, vômito e febre;
- Exaustão inexplicável;
Esses pólipos podem se formar em qualquer parte do trato gastrointestinal, mas são mais comuns no cólon e no reto. Eles podem variar em tamanho, desde milímetros até vários centímetros, e podem ter diferentes formatos: sésseis (sem haste) ou pediculados (com haste).
Tipos de pólipos e sua relevância clínica
Os médicos classificam os pólipos em dois tipos principais:
- Adenomatosos: São os mais comuns e têm maior probabilidade de se tornarem cancerosos com o tempo. Esses pólipos têm um risco maior de transformação maligna, especialmente se forem grandes ou se tiverem características específicas, como a projeção em forma de “dedos”.
- Não adenomatosos: Embora menos propensos a se tornarem cancerosos, esses pólipos também devem ser monitorados. Exemplos incluem os pólipos inflamatórios, que surgem em condições como a colite ulcerativa.
Embora a maioria dos pólipos seja benigna, é importante removê-los precocemente para prevenir possíveis complicações, como o câncer colorretal.
Importância da colonoscopia
A colonoscopia é o exame principal para diagnosticar pólipos intestinais. Durante o procedimento, um tubo fino e flexível com uma câmera na ponta é inserido pelo reto, permitindo ao médico visualizar o interior do cólon e do reto.
Além de identificar pólipos, a colonoscopia possibilita a remoção deles por meio de um procedimento chamado polipectomia. Caso um pólipo seja encontrado, o médico pode usar uma ferramenta acoplada ao colonoscópio para cortá-lo e removê-lo, sem necessidade de cirurgia aberta.
Geralmente, é um procedimento seguro, minimamente invasivo e com recuperação rápida. Após a remoção, os pólipos são enviados para análise laboratorial para verificar se são benignos ou malignos.
Cuidados após a remoção de pólipos
Após a remoção de um pólipo durante a colonoscopia, é importante seguir as orientações médicas para garantir uma recuperação adequada. Os cuidados pós-procedimento incluem evitar esforços excessivos e monitorar sinais de complicações, como sangramentos ou dor abdominal.
Em alguns casos, pode ser necessário realizar novas colonoscopias de acompanhamento, dependendo do tipo, número e tamanho dos pólipos removidos. Esse acompanhamento é essencial para prevenir o desenvolvimento de novos pólipos e para detectar alterações precoces que possam indicar a presença de câncer.
O acompanhamento regular é fundamental!
Para pessoas com histórico de pólipos intestinais ou câncer colorretal na família, o acompanhamento regular é fundamental. A colonoscopia de rotina deve ser realizada conforme as orientações médicas, especialmente para aqueles com mais de 50 anos ou para aqueles que possuem condições hereditárias que aumentam o risco de pólipos. O rastreamento regular ajuda a detectar pólipos antes que se transformem em câncer.
Se você tem histórico de pólipos ou fatores de risco, converse com seu médico sobre a importância de realizar exames periódicos e manter o acompanhamento adequado para garantir a sua saúde intestinal a longo prazo.
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