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Qual é o papel do profissional de saúde na campanha Novembro Azul?

Por que o Novembro Azul é tão importante? No Brasil, os homens vivem sete anos a menos que as mulheres. Isso não é à toa. Apesar de outros fatores também participarem desse resultado, é comum que os homens tenham mais descaso pela saúde.

Um estudo de 2019 no Distrito Federal, mostrou que em 12 meses avaliados, apenas 35% dos pacientes que procuraram atendimento médico primário eram homens.

A consequência disso, nós, profissionais de saúde, conhecemos bem. Normalmente, os homens são diagnosticados com doenças em estágio avançado, o que implica em pior resposta ao tratamento e menores chances de cura.

A campanha Novembro Azul é um ótimo momento para discutirmos e alertamos sobre a saúde dos homens. Mas, qual seria o papel do profissional de saúde nesta campanha? Continue a leitura e veja três dicas de como apoiar.

Três dicas para você, profissional de saúde, apoiar o Novembro Azul

  1. Se engaje na campanha

Aproveite o momento da sua consulta e converse com seu paciente sobre os cuidados com a saúde dele. Decore seu consultório com as cores e elementos da campanha, divulgue materiais informativos e aproveite as suas redes sociais, para dar mais visibilidade ao Novembro Azul.

  1. Oriente seus pacientes homens a cuidarem da sua saúde

Você não precisa ser urologista para orientar sobre a saúde da próstata. O câncer de próstata é o mais incidente entre os brasileiros e apresenta alguns fatores de risco que devem ser levados em consideração:

  • Idade: a frequência aumenta a partir dos 55 anos;
  • Genética: são mais comuns em homens que tiveram pais ou irmãos com diagnóstico de câncer antes dos 60 anos;
  • Sobrepeso e obesidade: assim como outros tipos de cânceres, o câncer de próstata tem seu risco elevado pelo aumento de tecido adiposo.

Para a investigação do câncer de próstata, os exames de toque retal e de antígeno prostático específico (PSA) podem ser solicitados pelo médico quando realmente é preciso.

Assim como o câncer de próstata, o câncer colorretal, o segundo mais frequente no Brasil, também merece nossa atenção. Diferente do câncer de próstata, o colorretal não possui um programa de rastreio em todo o território nacional, o que faz a orientação dos médicos ser essencial.

Nesse casos, exames de rastreio, como a colonoscopia, são fundamentais. A US Preventive Services Task Force recomenda o rastreamento a partir dos 45 anos.

  1. Aconselhe uma atitude preventiva

Para todas as doenças de uma forma geral, muito mais do que exames de rastreio, é importante mostrar aos pacientes a necessidade de uma vida mais saudável, o que inclui exercício físico, alimentação balanceada e cuidado com a saúde mental. 

Nos últimos anos, diversos estudos relacionaram a redução do risco de câncer com a prática de exercícios físicos. Além disso, essas pesquisas mostraram que a frequência da atividade física auxilia no tratamento, aumenta a sobrevida, além de possivelmente reduzir a recidiva em sobreviventes do câncer.

Como profissional da saúde, é nosso papel fazer a promoção de saúde onde estivermos. Com a ajuda de todos, podemos levar mais qualidade de vida aos nossos pacientes. Acompanhe a Endorp e esteja sempre atento às atualizações da área.

  •  Endorp Endoscopia&Diagnóstico
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