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Imunoterapia para o câncer colorretal: novidades da área segundo a Nature

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA),  o câncer colorretal é o segundo tipo de câncer com maior incidência e o terceiro de maior mortalidade no Brasil. 

A maioria dos casos com diagnóstico precoce têm uma boa taxa de recuperação com o tratamento, enquanto que pacientes diagnosticados na fase metastática têm essa taxa reduzida. Essas informações deixam claro a necessidade de atualizarmos o tratamento para o câncer colorretal. 

A Nature publicou algumas atualizações sobre o tratamento para o câncer colorretal no “Year in Review”, e nós gostaríamos de compartilhar as informações mais recentes sobre o tema. Fique conosco até o final para se atualizar.  

CÂNCER COLORRETAL (CCR)

O CCR é um tipo de tumor que se desenvolve nas células epiteliais do cólon, reto ou ânus. O surgimento desse câncer pode ser favorecido por diversos fatores como estilo de vida, histórico genético, ambiente e inflamações intestinais.

Um tumor se origina a partir de mutações genéticas e cerca de 75% dos casos de CCR não dependem do histórico familiar. Ou seja, fatores externos podem ter um peso maior na ocorrência dessas mutações. 

Sabe-se que a maioria das mutações envolve um controle bem particular da sequência genética adenoma-carcinoma, que está relacionada à progressão do epitélio intestinal para um adenoma, carcinoma invasivo e até um tumor metastático. 

Um fato importante que devemos considerar na escolha da abordagem terapêutica para o CCR é a diferença genética que existe entre esses tumores, veja a seguir.  

GENES DE REPARO E MICROSSATÉLITES 

As células cancerígenas podem apresentar alterações genéticas específicas, como um alto nível de instabilidade de microssatélites (MSH-H), estabilidade de microssatélites (MSS) ou alterações nos genes de reparo de incompatibilidade, podendo ser deficiente (dMMR) ou proficiente (pMMR) nestes genes. 

Essas variações genéticas são detectadas a partir da pesquisa de instabilidade de microssatélites, saiba quando esse exame é indicado. 

Ter conhecimento dessas características direcionam para um tratamento mais preciso e eficaz.  

IMUNOTERAPIA 

imunoterapia é um tipo de tratamento que tem o objetivo de ativar e fortalecer o sistema imunológico do paciente, para que ele consiga reconhecer e combater as células tumorais. 

O que revolucionou o tratamento do câncer foram os medicamentos Inibidores de Checkpoints Imunológicos (ICI). Embora a taxa de resposta entre os pacientes seja baixa, aqueles que respondem podem ter um resultado efetivo e duradouro.  

INIBIDORES DE CHECKPOINT IMUNOLÓGICOS (ICI)

Checkpoints imunológicos são moléculas presentes nos linfócitos T que se ligam a outras moléculas presentes nas células, com intuito de reconhecê-las e parar a resposta imunológica. 

Células tumorais apresentam essas moléculas em sua superfície como um sistema de evasão da resposta imunológica. De maneira que o sistema imunológico reconhece o tecido tumoral como uma célula do próprio organismo. 

Inibir os checkpoints é uma maneira farmacológica de fazer com que o sistema imunológico reconheça a célula tumoral como invasora e inicie uma resposta para eliminá-la

Atualmente, os fármacos mais efetivos contra o CCR são os inibidores dos checkpoints PD-1 e CTLA-4, pembrolizumab/nivolumab e ipilimumab, respectivamente. 

ICI E CÂNCER COLORRETAL

De acordo com a revisão da Nature, a eficácia dos ICI no tratamento do CCR varia de acordo com aquelas alterações genéticas do tumor que vimos logo acima. 

O estudo sugere um novo padrão de tratamento inicial para o CCR do tipo MSH-H-dMMR metastático: o pembrolizumab. Esse ICI apresentou melhores resultados de sobrevida e de resposta radiográfica quando comparado ao tratamento com quimioterapia. 

CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES 

O CCR é uma doença complexa e as terapias utilizadas para combatê-la também são. O resultado apresentado aqui é promissor, mas cabe ressaltar que nem todos os pacientes respondem ao tratamento com os ICI. 

É importante que a ciência continue caminhando em busca de novos alvos farmacológicos que favoreçam uma terapia eficaz. E cabe a nós, ficarmos de olho nos avanços para oferecer o melhor tratamento para nossos pacientes. 

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